Seguro para mulheres está mais caro que o masculino em cinco capitais
Seguro para mulheres está mais caro que o masculino em cinco capitais
Em Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza, mulheres desembolsaram uma quantia maior pelo seguro de seus carros.
Contratar um seguro para o carro costuma sair mais barato para as mulheres. O valor da apólice é fruto da sinistralidade, um cálculo que a seguradora faz do risco que aquele bem tem de sofrer eventos como roubo e acidentes; como as mulheres tendem a ser menos impulsivas e mais cautelosas ao volante, o preço do seguro para elas é menor.
Mas essa tendência deixou de se confirmar em cinco capitais brasileiras. Nelas, o seguro feminino está saindo mais caro que o masculino.
As capitais em questão são Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza. De acordo com relatório elaborado no dia 6 de março pela plataforma de seguros online Bidu, nas cidades Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro, São Paulo e Fortaleza, o valor médio do seguro foi mais alto para elas.
Seguro teve variações bem discrepantes para homens e mulheres
No Rio de Janeiro, que marca presença cativa no topo do ranking das cidades mais caras do País, o custo médio do seguro foi de R$ 3.920 para mulheres e R$ 3.702 para homens. Em Porto Alegre, as médias foram de R$ 2.920 e R$ 2.768, respectivamente.
Logo abaixo está a capital paulista, com valores de R$ 2.806 e R$ 2.633. Em seguida, Brasília, onde mulheres desembolsam R$ 2.253 e homens, R$ 2.199. E Fortaleza, com R$ 1.870 como média para o seguro feminino e R$ 1.710 para o seguro masculino.
Em comparação com o mês de fevereiro, o preço das apólices teve elevação muito mais acentuada para elas do que para eles. No Rio de Janeiro, subiu 13,1% para elas e apenas 0,2% para eles. Em Porto Alegre, 12,1% de alta para elas e 1,4% para eles.
Em São Paulo, enquanto para os homens a média ficou estável, para as mulheres subiu 15%. Em Brasília, subiu 7,9% para elas e caiu 0,6% para eles. Em Fortaleza, as cotações despencaram. E mesmo assim a disparidade foi notada: queda de quase 34% para os homens e apenas 17,5% para as mulheres.
Fonte: Jornal do Carro
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