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Brasileiro gasta cada vez mais tempo no trânsito, aponta pesquisa

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O tempo que o brasileiro gasta no trânsito aumentou, segundo pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Entre milhares de moradores de 142 municípios consultados, 31% responderam que ficam mais de uma hora em trajetos rotineiros como trabalho e estudo, um salto de 5 pontos percentuais na comparação com 2011.

Em cidades com mais de 100 mil habitantes, a quantidade de pessoas que perdem uma hora no mínimo de seu dia no trânsito é ainda maior, de 39%. Outros 12% passam de duas a três horas e 4% ficam mais de três horas.

Segundo o diretor de Políticas e Estratégia da CNI, José Augusto Fernandes, o trânsito compromete a produtividade do trabalhador e, consequentemente, a economia brasileira. “O principal efeito é o atraso, tanto dos trabalhadores, quanto do fluxo de bens. Além disso, os trabalhadores chegam cansados, o que eleva o estresse e reduz a qualidade de vida. Tudo isso tem impacto na produtividade do trabalhador, afetando a produção da indústria”, afirma.

Passageiros de ônibus são os que levam mais tempo em seus deslocamentos. A metade dos usuários do transporte público passa mais de uma hora no trânsito. O percentual cai para 42% no caso dos que andam de ônibus ou vans fretados, 24% para os que andam de carro próprio, 19% para quem anda de bicicleta, 18% para os que utilizam mais a moto e 14% para quem vai a pé.

Do total de entrevistados, 44% responderam que usam ônibus e 22% vão a pé. Em seguida, aparecem os veículos próprios (19%), as motocicletas (10%), as vans/ônibus fretados (9%) e as bicicletas (7%). A escolha do meio de transporte varia de acordo com a renda.

Avaliação do transporte público
Aumentou o número de pessoas que consideram o transporte público ruim ou péssimo. O salto foi de 28%, em 2011, para 36%, na sondagem atual. Mais da metade dos moradores das regiões Norte e Centro-Oeste (51%) classificaram como ruim ou péssimo. Em seguida, aparecem as regiões Sudeste (36%), Nordeste (34%) e Sul (28%). A piora na avaliação ocorreu principalmente no Sudeste. O número dos que consideram o transporte público como bom ou ótimo caiu de 41% para 21%.

De acordo com os entrevistados, os problemas de capilaridade e frequência são os que mais os desanimam para utilizar mais vezes o transporte público – 26% apontaram como principal motivo. Em seguida apontam a lentidão (24%), o preço (10%) e o fato de serem desconfortáveis (8%).

Fonte: Radar Nacional

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