Capacetes são reprovados em avaliação da Proteste
Capacetes são reprovados em avaliação da Proteste
Testes feitos em nove capacetes pela Associação de Consumidores PROTESTE demonstraram que alguns modelos aprovados nas normas brasileiras oferecem riscos à segurança dos motociclistas. As análises levam em consideração os padrões europeus, que são mais rigorosos.
Foram eliminados da lista de produtos confiáveis os modelos FF358, 810 e Liberty 4 das marcas LS2, Zeus e Pro Tork. Produtos não passaram na prova de absorção de impacto. Neste caso, o motociclista que sofrer um acidente com um destes modelos corre o risco de não ter sua cabeça protegida. Apesar disso, os três possuem selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Por outro lado, há modelos bem avaliados na lista e com preços bem inferiores. Shark S700 e MT Blade foram os melhores nessa avaliação e apresentaram evolução em relação aos resultados de 2007, quando nenhum dos itens oferecia proteção adequada contra acidentes.
Um dos critérios avaliados foi a firmeza do capacete na cabeça, essencial para garantir que o item continue fixado em caso de acidente. Foram feitas duas análises neste quesito. Na primeira verificou-se a capacidade de o capacete ficar na cabeça, sendo apenas um, o Norisk, com nota abaixo dos demais. Na segunda, foi verificado se a cinta jugular e seu fecho suportam uma queda. O Peels ficou com a nota mais baixa e o MT obteve o padrão “aceitável”.
A escolha mais em conta, o Bieffe B40, é mais segura que o Shark S700 que custa R$ 500 mais caro na comparação com os preços mínimos. Com essa economia dá para comprar outro capacete para o garupa e ainda abastecer o tanque mais de uma vez. Os nove modelos testadas foram: Shark S700,70; MT Blade; Bieffe B40; Norisk FF391; Peels Spike; Helt Race Explore; LS2 FF358; Pro Tork Liberty 4 e Zeus 810.
Normas
Os resultados foram encaminhados para o Inmetro e Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), órgãos governamentais responsáveis por exigir dos fornecedores produtos com qualidade e segurança dentro do que rege o Código de Defesa do Consumidor.
No ano passado, a ABNT revisou a norma para capacetes, ainda mais frouxa em relação aos padrões europeus. Produtos, segundo a Proteste, são homologados com critérios insuficientes para que os consumidores os utilizem de forma segura. Há um atraso também por parte do Inmetro em revisar suas normas.
Fonte: Radar Nacional
O artigo: Capacetes são reprovados em avaliação da Proteste, também pode ser encontrado no portal: IN Trânsito.