Denatran deve analisar nova combinação de veículos de cargas
Denatran deve analisar nova combinação de veículos de cargas
O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) deve analisar pedido do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Estado do Paraná (Setcepar) que autoriza novos modelos de combinação de veículos de carga. É uma forma encontrada para o uso do cavalo mecânico de quatro eixos, popular bitruck, com a carreta de três eixos afastados, conjunto não regulamentado.
Para a liberação, é preciso modificar os limites do peso bruto máximo nas composições, hoje de 54,2 toneladas, para 59 toneladas. De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), um estudo foi encaminhado ao órgão, no qual destaca-se a mudança que não deve gerar prejuízos às rodovias.
Segundo o engenheiro Rubem Melo, alteração não implica no aumento do peso por eixo, o que provocaria danos ao asfalto. Como a combinação é longa, também não oferece prejuízos na estrutura de pontes e viadutos. “O problema é quando a composição é curta, porque concentra mais o peso bruto e aí sim representa um risco para a infraestrutura”.
Por conta do peso bruto máximo de 54,2 toneladas, o cavalo mecânico de quatro eixos só pode tracionar carretas de três eixos, o que impede o aproveitamento do bitruck. Melo explica que, com a alteração nas regras, o transporte rodoviário de cargas pode ganhar mais eficiência. “A composição permite que se reduza o custo por tonelada transportada, porque é um veículo mais eficiente, levando carga maior e baixando o custo do transporte”.
Outro pedido é a alteração nos limites de tamanho para as combinações de veículos de cargas maiores. Hoje, o mínimo estabelecido nas condições da infraestrutura rodoviária é de 25 metros. A demanda é reduzir para 22 metros. A ideia é aumentar a segurança nas estradas, facilitar a convivência com os carros de passeio e diminuir os riscos de acidentes em ultrapassagens.
Fonte: Radar Nacional
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