Mulheres são mais prudentes no trânsito, aponta relatório
Mulheres são mais prudentes no trânsito, aponta relatório
As estatísticas comprovam que as mulheres são mais prudentes do que os homens no trânsito. Em Teresina, 30,50% dos motoristas são do sexo feminino. E elas aparecem em menor número também no total de acidentes com morte. Em 2014, a Companhia Independente de Trânsito (CIPTran) registrou 1.155 acidentes com vítimas, onde 886 envolviam homens e 326 envolviam mulheres. Desse total, 49 homens e nove mulheres chegaram a falecer.
A diretora da Escola Piauiense de Trânsito, Jeovanna Moura, explica que os homens têm no carro uma ideia de poder, status e auto-afirmação e por isso acabam abusando da velocidade e também do uso de bebidas alcoólicas antes de pegar o volante, que são as principais causas dos acidentes. “A mulher é mais atenciosa, por exemplo, ao ler as placas de trânsito. Além disso, são mais respeitosas com o limite de velocidade. Detalhes que vêm fazendo que elas ganhem espaço em profissões que antes eram só deles, como motoristas instrutora de auto-escolar”, comenta a diretora.
Nos dois primeiros meses de 2015 a companhia registrou 35 acidentes envolvendo mulheres, nenhum com vítima fatal. O número é menor em relação ao mesmo período de 2014, que teve 48 registros, também sem registro de vítima fatal. Para o coordenador das Operações de Fiscalização da CIPTran, tenente Lucenildo Oliveira, algumas posturas são importantes para prevenir ocorrências de novos acidentes, tais como a utilização dos itens de segurança, como capacete para os motociclistas e cinto de segurança para os passageiros de carros, tanto os que ficam na parte da frente, quanto atrás.
“Homens e mulheres precisam respeitar as regras do trânsito. Obedecer à velocidade da via, não usar telefone celular ao conduzir o veículo e respeitar todos no trânsito, porque este é um espaço de convivência, onde há pedestres, ciclistas, motociclistas, transporte de carga, coletivo, ou seja, todos nós, independente de estarmos ou não guiando veículos, temos diretos e deveres a cumprir”, pontua o tenente.
O tipo de acidente mais freqüente neste ano foi a colisão com 150 ocorrências nos acidentes com vítimas e 169 nos acidentes sem vítimas. O tipo de veículo com maior incidência nos acidentes com vítimas e sem vítimas é o automóvel com 130 e 287 registros respectivamente. Durante os dois primeiros meses foram registradas 175 vítimas feridas, destas 20% eram do sexo feminino.
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