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O futuro das motos está a caminho

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O futuro das motos está a caminho


Fabricantes avançam em tecnologias para aprimorar a segurança e a interação com o piloto.


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Nos carros, a tecnologia autônoma já está bem próxima de se tornar realidade. Nas motocicletas, ainda não há debates relevantes sobre a condução sem piloto. Porém, há inovações previstas para os próximos anos em parâmetros como eletrificação, conectividade e segurança.

De acordo com um famoso dito popular, as motos foram feitas para cair. A BMW e a Honda, porém, trabalham em tecnologias que pretendem reverter essa lógica com tecnologias que são ainda conceituais.

O sistema da marca japonesa, batizado de Riding Assist, tem a função de manter a moto equilibrada sozinha em baixas velocidades, situação em que ocorre boa parte das quedas. A tecnologia foi herdada do UNI-CUB, que é uma espécie de banco com motor elétrico guiado com a inclinação do corpo.

No conceito Motorrad Vision Next 100, a BMW aplicou tecnologias de assistência ativas – previstos para estrearem nas motos de série na próxima década. Entre as funções está a de manter o modelo estável em movimento – a qualquer velocidade – ou parada. Sem quedas, tornaria o uso de capacetes e roupas de proteção obsoletos.

Outro conceito futurista da BMW, o scooter Concept Link, utiliza itens corriqueiros nos carros, como projeção dos dados do painel de instrumentos no para-brisa e integração com smartphone para programar rotas conforme compromissos na agenda do piloto.

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Mais próximo da realidade, o mySPIN, da Bosch, apresentado na feira de tecnologia CES 2017, em Las Vegas (EUA), integra o smartphone e alguns aplicativos ao painel da moto, permitindo acessá-los por um controle no punho de comando.

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Futuro distante. Em 2015, a Yamaha mostrou o Motobot, um robô comandado a distância capaz de guiar a esportiva R1 em linha reta. Para este ano, a ideia é que ele seja capaz de fazer uma volta em um circuito a até 200 km/h. A marca planeja transformar esse protótipo em uma base de dados para o desenvolvimento de novos produtos.

A Kawasaki está criando inteligência artificial para aprender com comandos e reações do piloto, assim como com as emoções detectadas em sua voz. Assim, a moto poderá ser capaz de ajustar automaticamente alguns parâmetros conforme o gosto do “freguês”.

Entraves. Na eletrificação, as fabricantes investem em desenvolvimento de baterias menores, para não alterar o peso das motocicletas.

Assim como nos automóveis, a autonomia baixa é um entrave para a consolidação da moto elétrica. Por enquanto, há apenas alguns scooters eletrificados, exemplo do BMW C Evolution, capaz de percorrer apenas 160 km a cada recarga das baterias. As “pilhas” das elétricas off-road da KTM, por sua vez, duram somente uma hora.


Fonte: Jornal do Carro

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