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Pedestres ocupam o 2º lugar em número de indenizações do DPVAT

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Pedestres ocupam o 2º lugar em número de indenizações do DPVAT

Em 2014 foram pagas, pelo DPVAT, 16.252 indenizações por morte de pedestres no trânsito. Esse número representa 31% do total de indenizações pagas por morte no trânsito de janeiro a dezembro de 2014, que foi de 52.226.

O número de indenizações por invalidez permanente, resultante de atropelamentos, também assusta: 115.720 de um total de 595.693, ou seja 20%.  “Os pedestres são os elementos mais frágeis do nosso trânsito e o Código de Trânsito Brasileiro responsabiliza os condutores pela segurança desses usuários”, explica Celso Alves Mariano, especialista em trânsito e diretor da Tecnodata Educacional.

Segundo o especialista, a boa convivência entre condutores e pedestres depende do respeito aos direitos e deveres de cada um. “Além da boa convivência, se todos se respeitarem, certamente teremos um número cada vez menor de acidentes. A melhor maneira de entendermos as necessidades e direitos do outro é se colocando no lugar dele”, explica Mariano.

O especialista lembra ainda que crianças, idosos e deficientes físicos são mais frágeis e podem ter mais dificuldade para concluir uma travessia e, por esse motivo, merecem mais atenção ainda do condutor.

Dicas de segurança

As regras para a travessia de pedestres são detalhadas pelo Código de Trânsito Brasileiro: se houver uma faixa de pedestre ou uma passarela por perto, o cidadão deve optar por elas. Quando houver a faixa e semáforo, as travessias deverão ser feitas na faixa de segurança, sob sinal favorável. Quando não houver semáforo, mas houver faixa, pedestres terão preferência sobre veículos. “Mesmo na faixa de pedestres, é preciso ficar atento à distância e a velocidade dos veículos, porque nem sempre eles vão obedecer à regra de parar para o cidadão passar”, lembra Mariano.

Quando não houver faixa, nem sinalização, o pedestre deverá aguardar na calçada pelo momento oportuno, e atravessar a via na menor distância possível. “O ideal é sempre ter certeza de que o motorista notou a sua presença, procurar atravessar a rua sempre em linha reta, percorrendo a menor distância no menor tempo possível, mas sem correr”, alerta o especialista.

Em vias urbanas, pedestres devem utilizar calçadas e passeios. Em vias rurais, deverão utilizar o acostamento. Onde não houver, deverão caminhar em sentido contrário ao fluxo de veículos, em fila única.

Celso Mariano também chama atenção dos usuários do transporte coletivo. “Nesse caso, é preciso ter atenção redobrada, esperar o ônibus parar totalmente e só depois disso descer, para não ter o risco de tropeçar e cair. Depois, aguardar ele se afastar e aí sim atravessar a via”, orienta.

Outras dicas importantes: evitar caminhar em rodovias à noite e em dias chuvosos; e também em locais isolados ou mal iluminados. Além disso, crianças menores de 10 anos devem atravessar a rua sempre acompanhadas de um adulto.

O especialista destaca que no trânsito a prevenção é fundamental. “Levando em consideração essas dicas, respeitando a sinalização e as leis, com certeza o pedestre pode desenvolver seu sentido de auto preservação, diminuindo as chances de ser vítima de atropelamento”, conclui.

Portal do Trânsito

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