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Rebaixe o carro sem “raspar” na legislação

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Rebaixe o carro sem “raspar” na legislação


rebaixe-o-carro-sem-raspar-na-legislacaoMuita gente gosta de customizar o veículo, dar um ar mais agressivo e esportivo. Uma das práticas comuns, conhecida como tunar, ou rebaixar o automóvel. O ato de cortar parte das molas ou instalar suspensões de rosca para regular a altura do veículo exige alguns cuidados para não contrariar a legislação. A seguir, o leitor confere também outras dicas para não se dar mal.

O primeiro passo é verificar se o veículo ainda tem garantia de fábrica. Alterações nas características originais resultam no cancelamento automático. Também é sugerido verificar o manual do proprietário, ponto de referência para mudanças estéticas.

Modificar a suspensão dos veículos era proibido, mas novas regras vieram em 2014 por meio da Resolução 479 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) para a alegria de quem gosta de carros rebaixados. Ainda assim, há normas a serem seguidas.

Veículos rebaixados devem ser aprovados pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran). A transformação deve ser feita em centros credenciados pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). O “tapa” na estética, além disso, precisa ser comunicado com antecedência pelo proprietário ao órgão de trânsito.

Instalar a suspensão ou cortar as molas do carro e sair por aí é assumir o risco de ter o veículo apreendido. Ao escolher a suspensão que será colocada, é preciso fazer uma vistoria ao Detran e solicitar autorização para instalá-la.

O órgão de trânsito analisa o caso e, com base nas normas técnicas do INMETRO, dá o parecer se o veículo está apto às mudanças solicitadas. A instituição emite então o Certificado de Segurança Veicular (CSV), para a instalação do sistema. Depois, o carro precisa passar por outra vistoria para comprovar a conformidade e só então pode ir para as ruas.

Todo documento de veículos – Certificado de Registro Veicular (CRV), bem como o de Registro e Licenciamento de Veículo (CLRV), precisa ter a nova altura do carro, calculada do chão ao ponto do farol original do veículo. Se o veículo estiver fora dos padrões, o proprietário é multado em R$ 127,69, perde cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o carro é apreendido.

Carros rebaixados são um pesadelo na hora de contratar o seguro. Muitas companhias se recusam a oferecer cobertura a veículos com as características originais alteradas. Os veículos tunados, na avaliação das empresas, representam um produto em risco nas ruas.

Outra dica para quem tunou ou quer tunar o carro é ter cuidados com a manutenção. O indicado é entregar o automóvel a profissionais especializados.

Fonte: Radar Nacional

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