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Retomada na venda de veículos é aguardada em outubro

Entre os anos de 2007 e 2014, foram abertas 340 mil novas empresas no estado. Nesse período, houve a geração de 1.286.224 empregos. Segundo maior mercado consumidor do país, o Estado do Rio tem, hoje, R$ 118 bilhões em investimentos em andamento e outros R$ 31 bilhões em negociação. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, os setores de Alimentos, Bebidas, Automotivo, Cosméticos e Tecnologia estão entre os que mais cresceram. Foto: GERJ

Retomada na venda de veículos é aguardada em outubro


Entre os anos de 2007 e 2014, foram abertas 340 mil novas empresas no estado. Nesse período, houve a geração de 1.286.224 empregos. Segundo maior mercado consumidor do país, o Estado do Rio tem, hoje, R$ 118 bilhões em investimentos em andamento e outros R$ 31 bilhões em negociação. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, os setores de Alimentos, Bebidas, Automotivo, Cosméticos e Tecnologia estão entre os que mais cresceram. Foto: GERJ

Se o mercado de veículos irá reagir à retração econômica, a retomada de fôlego deve ser sentida somente a partir de outubro. O ano já é considerado perdido para o setor, que enfrentou o primeiro trimestre do ano com baixas históricas no volume de unidades licenciadas.

De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan, as questões políticas contaminam o cenário econômico. Segundo ele, à parte de partidarismo e ideologias, é necessário pensar no país diante do momento conturbado.

O presidente da Anfavea, que em abril transmite a função para o diretor de assuntos governamentais da Volkswagen do Brasil, Antonio Megale, afirmou que já previa que sua gestão seria em um triênio difícil, agravado pela crise nacional. “Já tínhamos ultrapassado, em termos de crescimento, sete anos. Mas não podia imaginar uma crise tão profunda como estamos vivendo”, declarou à Agência Brasil.

Preliminarmente, Moan afirmou que março encerrará com um resultado 25% inferior nas vendas de veículos na comparação com fevereiro. O pior cenário possível, levando em conta que o mês passado teve menos dias úteis por conta do feriado do carnaval. “Nós erramos a previsão. A projeção incluía aumento na media diária [de vendas], o que não aconteceu”, explicou.

As expectativas de alta de 81% nas exportações estão mantidas. O acordo comercial com a Argentina mantém as projeções. “Queremos um acordo de longo prazo e que gere previsibilidade para ambos os lados. Neste momento, não sabemos qual o desfecho dessa negociação, estamos trabalhando para um acordo de livre comércio”, declarou.

Empregos
O presidente da Anfavea assegurou que as montadoras procuram manter os postos de trabalho, mesmo com a produção em queda. No mês passado, as indústrias demitiram 15 mil trabalhadores. Outros 42 mil estão no regime do Programa de Proteção ao Emprego (PPE), lay off ou férias.

Outra projeção mantida é a dos investimentos, um total de R$ 85 bilhões no intervalo de 2012 a 2018, conforme compromisso firmado com as associadas. “Não houve recuo. Há preocupação com o cenário de médio prazo, mas não há duvidas no longo prazo. Quando o mercado retomar, quem cortar investimento estará fora do jogo”, concluiu.

Fonte: Radar Nacional

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