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Seminovos puxam alta de 15,4% no comércio de usados

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Seminovos puxam alta de 15,4% no comércio de usados


seminovos-puxam-alta-de-154-no-comercio-de-usadosAs vendas de veículos usados tiveram alta de 15,4% no mês de março em relação a fevereiro, influenciadas pelas transferências de seminovos. Os dados divulgados pela FENAUTO (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores) revelam, no entanto, que o consumidor segue cauteloso na hora de negociar um veículo quando levado em consideração o desempenho do setor no acumulado de três meses, que teve retração de 4,4% quando confrontado com o mesmo período de 2015.

“Acompanhamos de perto o comportamento dos consumidores que ainda se mostram cautelosos em assumir compromissos de longo prazo e com maior valor de desembolso em vista das indefinições da economia”, reforça o presidente da Federação, Ilídio dos Santos.

Entre seminovos e usados, as revendas negociaram 1.085.495 unidades no mês passado, ante 940.644 em fevereiro. Foram vendidas no período acumulado 2.970.667 unidades, contra 3.108.439 no primeiro trimestre do ano passado.

O melhor desempenho entre os segmentos no mês de março foi o de comerciais leves, que registrou alta de 18,2% das vendas, com 114.867 unidades, contra 97.196 em fevereiro. É também o que figura o pior cenário no acumulado do ano, com retração de 28,3%: foram 308.342 unidades neste ano ante 429.728, em igual período de 2015.

As vendas de veículos de passeio subiram 13,8% em março sobre janeiro, um aumento de 603.367 para 686.720 unidades negociadas. Acumula queda marginal de 0,2% de janeiro a março, com 1.906.608 transferências neste ano contra 1.911.293 em 2015. Já as motocicletas, que tiveram 205.008 unidades usadas vendidas em fevereiro, registraram alta de 17,7% no mês passado, com 241.238 veículos. Na comparação entre os trimestres – 645.113 em 2016 e 661.202 em 2015, houve recuo de 2,4%.

Perfis
Em média, foram vendidas 49,3 mil unidades por dia útil no mês de março e 48.669 no acumulado do ano. Considerando as mesmas bases de comparação, houve queda em ambos os cenários, de 0,3% e de 6%, respectivamente.

Apesar de estar com o poder de compra comprometido com a inflação e a economia fragilizada, a maior parte dos consumidores ainda prefere adquirir seminovos, aqueles veículos entre zero e três anos. Na classificação por tempo de uso, este é o único segmento que manteve alta no período acumulado, de 23,8% – foram 1.061.751 unidades vendidas entre janeiro e março deste ano, contra 857.931, em igual período do ano passado. Já em março, o volume de vendas subiu 17,5% com 395.242 unidades, contra 336.349 em fevereiro.

A procura é menor entre os usados maduros, que têm entre nove e doze anos de uso. Em março, foram comercializadas 121.175 unidades, ante 106.024 em fevereiro, uma alta de 14,3%. Já no acumulado do ano, foram 335.370, contra 387.990, nos três primeiros meses do ano passado, retração de 13,6%.

Os usados jovens, de quatro a oito anos, totalizam 999.084 unidades comercializadas no trimestre, contra 1.169.697 em igual período do ano passado, baixa de 14,6%. Já as vendas dos velhinhos, a partir de 13 anos, caíram 17% no período: 574.462 em 2016 e 692.821, ano passado.

Fonte: Radar Nacional

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