Uso do Catalisador nos veículos
O catalisador é um item praticamente esquecido pelos motoristas, mas é uma peça fundamental para reduzir o impacto ambiental provocado pela emissão de gases poluentes dos veículos. Em cinco tópicos, a Umicore, fabricante líder do produto na América do Sul, lista curiosidades sobre o componente:
1 – 98% dos gases tóxicos gerados pela queima do combustível são transformados em mero vapor. Imagine se essa pecinha não cumprisse essa missão. Como seria a qualidade do ar nos grandes centros?
2 – O catalisador nada mais é que uma peça de cerâmica ou metal, revestida por metais nobres, como a platina, e recicláveis. Ao entrar em contato com os gases do veículo, provoca reações químicas que faz a transformação para vapores e água. É deste processo, chamado de catálise, que se originou o nome da peça.
3 – O catalisador reduz a potência do veículo. Mito ou verdade? Segundo a Umicore, a afirmação é mentirosa. Remover a peça desregula o sistema de injeção eletrônica e a contrapressão do sistema de escapamento. Aí sim o motorista poderá sentir a perda de rendimento do motor, desgaste prematuro de peças e o excesso de ruídos. Além disso, dirigir o veículo sem a peça incorre em infração de natureza grave – a multa é de R$ 127,69 e o motorista perde cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O automóvel, além disso, pode ser apreendido.
4 – A durabilidade do catalisador pode ser a mesma do veículo, se for feita a manutenção corretamente, como orienta o fabricante. Catalisadores que ficam abaixo do assoalho podem apresentar problemas de funcionamento se o veículo sofrer eventualmente um impacto forte em estradas de terra ou mal conservadas. O custo para repor o componente varia entre R$ 350 e R$ 1.350,00.
5 – Em condições extremas de temperatura – frio ou calor – a peça é ainda mais importante. Com as mudanças de temperatura, a baixa umidade do ar e o aumento dos níveis de poluição atmosférica pioram as doenças respiratórias e causam outros incômodos, como irritação nos olhos. O catalisador em bom estado contribui com a redução da poluição atmosférica. Ele também evita a formação de ozônio pelas reações fotoquímicas da luz solar com os gases HC e NOx, que são comuns em épocas mais quentes. Embora seja formado por moléculas de oxigênio, a quantidade elevada desse gás pode ser extremamente prejudicial à saúde.
Fonte: Radar Nacional
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